Cantinho da Brunella

A grandeza de uma nação e seu progresso moral podem ser julgados pela maneira com que seus animais são tratados. (Mahatma Gandhi)

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Fast food age como cocaína no cérebro de quem come muito


Muito açúcar e gordura causa mesmo efeito cerebral que a cocaína.
Problemas com o processamento da dopamina também foram observados no cérebro de pessoas obesas e também em pessoas que usam cocaína, heroína, álcool e metanfetaminas, segundo, Gene-Jack Wang, neurocientista que estuda a obesidade no Brookhaven National Laboratory, em Upton, Nova York. 
Problemas com o processamento da dopamina também foram observados no cérebro de pessoas obesas e também em pessoas que usam cocaína, heroína, álcool e metanfetaminas, segundo, Gene-Jack Wang, neurocientista que estuda a obesidade no Brookhaven National Laboratory, em Upton, Nova York. 
As mesmas mudanças na química cerebral que levam pessoas a querer usar drogas pesadas como cocaína e heroína também levam pessoas que quererem comer sempre mais do que seu corpo precisa, principalmente quando envolve alimentos gordurosos e açucarados. Ingerir uma dieta rica nestes tipos de comida faz com que a sensação adquirida por um pedaço de bolo, com o passar do tempo, passe a ser conseguida com dois ou mais, segundo uma pesquisa realizada em conjunto por diversas universidades americanas.
O desejo por alimentos altamente calóricos começa com a língua, que é revestida com pequenos receptores gustativos construídos para detectar esses alimentos. Milhares de anos atrás, açúcares e gorduras ajudaram os nossos antepassados a passarem períodos de fome.
No entanto, os alimentos industrializados produzidos atualmente em comparação com as frutas e carnes ingeridas em seu estado natural, oferecem quantidades bem maiores de açúcares e gorduras, fornecendo muito mais do que a é necessário para o corpo. Esse exagero é detectado pelo cérebro, mais especificamente pelos neurotransmissores, receptores responsáveis pelas sensações de prazer.
Mas o poder de alimentos não saudáveis não para no nosso sentido do paladar. É o cérebro por trás da língua que carrega por vezes “a culpa”.

Para confirmar a tese, os pesquisadores alimentaram ratos de laboratório com alimentos bem açucarados por alguns meses. Em resposta, observaram que os animais passaram a responder menos a dopamina (neurotransmissor que dá a sensação de prazer). 
Problemas com o processamento da dopamina também foram observados no cérebro de pessoas obesas e também em pessoas que usam cocaína, heroína, álcool e metanfetaminas, segundo, Gene-Jack Wang, neurocientista que estuda a obesidade no Brookhaven National Laboratory, em Upton, Nova York. 

Um comentário:

  1. na verdade, o q a matéria quis dizer é: glicose, proteína, carboidrato, lípidios e etc causam sensação de prazer similar a da cocaína (embora parecidas, são diferentes por várias razões... da fissura ao extase) justamente por levar também a liberação de dopamina.

    mas o sexo, o ato de comprar e diversas outras coisas também levam a liberação de dopamina... e viciam, mas é diferente de usar drogas de abuso.

    o jornalista que montou o título forçou um pouco a barra no título, mas lendo ele é bom.

    novamente parabéns pelo blog, visite-nos, estamos esperando um comentário seu lá:
    http://mikaelmoraes.blogspot.com

    ResponderExcluir